viernes, 22 de noviembre de 2013

"¡Arquitectos, si, es cuestión de investigación!"

26/10/2013


El otro día después de una prolongada sesión de evaluación de proyectos de grado, para finalizar uno de los tutores tomó la última palabra y dijo: "Arquitecto, no es investigación" -con cierto énfasis pero no para "¡!" dirigido a mi persona-. El sujeto en cuestión justificaba así la liviandad con que el proyecto arquitectónico, como vía de titulación profesional, eximía a estudiantes, y por tanto profesores, de la tarea investigativa. De la producción de arquitectura como ciencia. 

Acabo de conocer un dato terrible del posgrado en San Simón en lo que compete a arquitectura y ciencias del hábitat: cada año se defienden 3 tesis (¡!). Esto corrobora la experiencia propia, de 17 personas que realizaron la maestría en educación superior aplicada a la arquitectura en 2003, apenas defendieron 4 personas en 10 años. Habiendo al menos otros 3 programas de maestría, a priori se podría plantear que la investigación científica está venida en menos al haber sido relegada de las aulas de pregrado por un falso "empirismo". 

El discurso académico actual manifiesta una nueva faceta de la contradicción entre educación y ciencia. 

Por un lado se aboga por el discurso de acreditación y el papel clave de la producción científica de docentes y estudiantes, es decir la producción de conocimiento nuevo y constante desde el proceso formativo y sobre la realidad concreta. 

Y por el otro se profundiza la falacia de que la práctica en las aulas es lo mismo que la práctica profesional, es decir, en la lógica del proyecto se produce una ruptura entre la fundamentación analítica y la propuesta síntesis de modelos arquitectónicos, dicho de otra manera, la ruptura del proceso de diseño, de la metodología en la que el producto se corresponde con cierta necesidad concreta emergente de la sociedad.

Lo apuntado sobre el posgrado evidencia esta contradicción, las maestrías ofertas en la universidad pública tienen un carácter científico, por tanto otorgan grados en ciencias. Esto es formación de un primer nivel de investigadores. A ello le seguiría el grado de doctor, un investigador profesional.

A partir de estas notas, es comprensible la no superación de la escolaridad en el posgrado, todo empieza en el pregrado. 
Lo más preocupante es que sin formación investigativa en pregrado y posgrado no habrá conocimiento nuevo, reflexivo y crítico que posicione a la disciplina en el ámbito de las transformaciones sociales, políticas, económicas, culturales e ideológicas, por último académicas que se desarrollan actualmente en el país. 

De manera complementaria, si no hay investigación, no hay posgrado, y no habrán investigadores.

Gran ruptura entre la universidad y la sociedad, que en lo inmediato contribuye aceleradamente a la implosiva legitimidad de la academia en la esfera nacional e internacional. 

Esperemos que no sea tarde, nuevamente, cuando otro docente exclame "¡Arquitectos, si, es cuestión de investigación!" -ahora si con la vehemencia necesaria-.

La rápida reflexión en estas líneas se viene a colación de la nota de La Razón que me pasaron:

http://www.la-razon.com/sociedad/investigadores-Bolivia-cifra-insuficiente_0_1929407063.html

sábado, 16 de noviembre de 2013

Revista Minga Nro. 1



Presentación de la revista de investigación “Minga”
Fecha: 27 de noviembre, Hrs. 11.00
Lugar: Auditorio Unidad de Estudios del Desarrollo ·
Universidad Autónoma de Zacatecas

viernes, 13 de septiembre de 2013

Pasarela de egos y necesidades

Preciosa reflexión sobre la estupidez de la arquitectura de "pasarela" y la necesidad de pensar en la función social del diseño, por tanto de la labor del arquitecto con el cambio de la calidad de vida de nuestra sociedad.

Zaha Hadid modelando frente a su edificación para la Marina de Glasgow, Glasgow. Fuente: http://givemethatgrape.wordpress.com/2013/04/25/zaha-hadid-de-la-poesia-a-la-estructura/

Arquitetura, obsolescência e estupidez
Humberto González Ortiz

Intelectuais e artistas devem começar a questionar este “star system” de uma arquitetura excludente. Nós, arquitetos, devemos questionar nosso papel na globalização do design “hightech” de ultima geração. Precisamos encontrar urgentemente uma outra arquitetura que responda a todos os interesses que a sociedade moderna exige. Referimo-nos a necessidade de uma arquitetura adequada, de qualidade, de necessidade e de urgência.

Uma arquitetura que procure democratizar essa moderna arquitetura de passarela, que vende seus exclusivos desenhos e os expõe como um símbolo da globalização, da riqueza e do poder. Mesmo agora em plena crise global!...

E para um exemplo, o Hotel Puerta de América, inaugurado no ano da disfuncional bonança de Madrid e que, nas palavras do arquiteto catalão Oriol Bohigas, foi;

“um projeto de baixíssima qualidade que acumula tudo de pior do pós-modernismo e do tecno-junky, e cujos promotores têm sido capazes de o mostrar como um gozo mediático ao fazer intervir a popularidade dos arquitetos, designers e especialistas no desenho de interiores e enfeite de fachadas com a colaboração artística nos toldos, Foster, Nouvel, Hadid, Isozaki, Vitorino e Luchino, Mariscal, etc. - um andar desenhado por cada um deles - para dissimular a baixa qualidade dos recursos ornamentais, delegando à propaganda comercial a tarefa de lograr a solvência profissional que a gente tinha apreciado nesses arquitetos.” (1)

Acho que este é um exemplo que expõe minha denuncia duma arquitetura que tornou (e ainda torna) frívola a profissão e que está claramente alinhada com a fama estúpida do “share televisivo” que os arquitetos conformaram, pelo menos, nas duas últimas décadas.

Quando ando pelo PobleNou, em Barcelona, confirmo como os arquitetos tornaram-se peças de marketing para as empresas de construção, empresas comerciais, prefeitos e cidades que queriam se apresentar como marcas globais (2) que oferecem ao visitante “o melhor” da arquitetura atual. E hoje sofremos por causa deste procedimento arquitetônico e político, vivendo numa cidade que se oferece ao visitante e se afasta de seus cidadãos comuns e mortais.

Precisamos refletir seriamente, deixando de observar com encantamento a chamada arquitetura de autor e começando a olhar em direções mais realistas, imprescindíveis, iniludíveis. Precisamos oferecer respostas na pesquisa, no projeto e na construção e, em voz alta, dizer que sim: temos alguns poucos arquitetos e pesquisadores que procuram avidamente situações reais através das rachaduras do presente, construções possíveis e teorias válidas para este mundo arquitetônico cheio de frivolidade, cheio de “hightech”, “renders” e Autocad (agora Catia e SolidWorks), pós-modernismo e procura da fama de supostos “grandes” arquitetos que têm concordado em criar uma teoria e uma arquitetura egoísta, esnobe e, vamos falar claramente, um pouco estupida.

E a evidência é tanta que vemos já muitos críticos previamente alinhados com o “star system” (que coisas que tem a realidade!) e que antes adoravam os “arquitetos figura”, agora começam a entrar em nosso território e falar de “coletivos sociais” e organizar “ocupações” na Bienal de Veneza para “denunciar” (com a boca pequeníssima) que os arquitetos e a arquitetura devem modificar o foca numa espécie de progressismo burguês da arquitetura do século XXI.

O certo é que trabalhamos já, ao longo de varias décadas, com um grupo não pequeno de arquitetos, pesquisadores e proponentes que tem recusado a tendência dessa arquitetura narcisista, do poder e do espetáculo. E que faz tempo que nós aderimos ao pensamento de Serge Latouche (3), que propõe: “o decrescimento que, ao contrario do crescimento negativo o da crise, consiste precisamente em sair dessa lógica que condena, de um jeito obrigatório, a destruir o planeta para criar empregos. Através do decrescimento, ao contrario, criaram-se empregos para salvar o planeta.” (4)

Em suma, vamos deixar de lado essa arquitetura de “alta costura” e vamos olhar de perto e com cuidado as arquiteturas prêt-à-porter que se dedicam, de forma eficaz, a solucionar problemas reais neste mundo real. Afastando-nos do glamour e das frivolidades artísticas em que vivem algumas das equipes de arquitetos famosos (5), que não estão preocupados no oferecimento de alternativas arquitetônicas para a pobreza, uma maioria no mundo atual. É, por isso que, desde nossa visão ambidestra do mundo, queremos ressaltar uma arquitetura e um arquiteto que inclui no seu trabalho as verdadeiras demandas sociais do século XXI, ou seja, que 60% do mundo precisa de tudo e para ontem.


No precisamente modelando, mujeres en jornada de trabajo colectivo. Comunidad María Auxiliadora, sur de Cochabamba.
Notas

NE
Tradução Simón Fique

1 BOHIGAS, Oriol. Profesionales como reclamos comerciales. El Pais, Madrid, seção Catalunha, 9 fev. 2005, p. 3.

2 Barcelona continua acreditando ser uma marca mais que uma cidade... e a gente paga muito caro por isso!

3 Professor da universidade de Paris XI e um dos impulsores da teoria do decrescimento.

4 Entrevista do José Bellver (Madrid), 10 de fevereiro, quarta, ano 2010. Numero 118 e 119. Acessado em dezembro 2011: http://www.diagonalperiodico.net/Salir-de-la-sociedad-de.html.

5 Não acharia estranho ver alguma equipe destes arquitetos pulando na piscina na próxima edição do frívolo programa “splash”, que muitas cadeias de televisão oferecem em horário nobre.

Sobre o autor

Arquiteto da Faculdade de Arquitetura da Universidade Nacional Autônoma de México. Doutor em Arquitetura pela Escola Técnica Superior de Arquitetura de Barcelona, da Universidade Politécnica de Catalunha. Tese Doutoral: “Carlos González Lobo: Caminhos para o alternativo dentro do âmbito conceptual, do projeto e do contexto da arquitetura”.

Fuente: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/13.067/4710

miércoles, 11 de septiembre de 2013

Crecimiento urbano en el mundo desde 1955

Mapa interactivo del crecimiento urbano desde 1955 en los cinco continentes, cortesía de la BBC.

http://news.bbc.co.uk/2/shared/spl/hi/world/06/urbanisation/html/urbanisation.stm

Planificación del territorio y política

Se dice repetidamente que tanto una acción como una no-acción confieren a los sujetos sociales una posición política, es decir una posición frente a la comunidad, su orden interno y sus dinámicas. 
Partiendo de la comprensión de que casi todas las comunidades humanas se encuentran relacionadas y subsumidas al sistema capitalista, una acción o una no-acción podrían asumir tres posiciones diferenciadas respecto del orden y dinámicas que propone el mismo: 
i) conservadora, aquella que promueve el status quo, es decir que se manifiesta de acuerdo a las condiciones estructurales y dinámicas sociales, económicas, ideológicas, jurídicas, culturales, entre otras, que soportan la producción y reproducción del sistema capitalista; 
ii) liberal, aquella que promueve ciertas reformas en las dinámicas mencionadas pero que no alteran las condiciones estructurales, por tanto los cambios no alteran la producción y reproducción del sistema, solamente lo remozan o modernizan continuamente;
y iii) radical, promueve la ruptura con el sistema, esto es la implementación de nuevas condiciones estructurales y dinámicas fuera de la lógica del sistema capitalista, por tanto se confiere así como una posición de liberación y transformación en beneficio del colectivo social.

Desde este breve análisis la posición política de los planificadores de los territorios del capitalismo se decanta históricamente en el mundo por la primer y segunda posiciones. La segregación espacial materializa la división social del trabajo en clases, las luchas por tierra, servicios e infraestructura materializan la lucha de clases, la profundización de la dicotomía campo-ciudad materializa la funcionalidad de clase y territorio rural al modelo de acumulación de capital urbano, y etcéteras. 

Por ahí un par de ideas sobre lo que pasa en la ciudad capitalista en el siguiente artículo...

Cochabamba, ciudad y cordillera de El Tunari

La falta de planificación es una decisión política

Escribe Graciela Mariani (*)

Es claro que la ciudad es la manifestación en el espacio de una sociedad y como tal crece, se desarrolla y a veces también muere.

Las formas que va tomando el crecimiento urbano son la expresión de las interacciones entre las fuerzas, políticas, económicas y sociales. Cuanto más desiguales son sus fuerzas, así de desigual será su representación en el espacio ciudad y cuando los intereses económicos son preponderantes sobre los otros y seguramente los más relegados serán los intereses sociales, veremos que la especulación inmobiliaria, la de las de las construcciones más sofisticadas, avanzan a una velocidad descontrolada, por sobre todos aquellos espacios que en otro momento fueron centro o partes del interés social y la vida comunitaria.

La ciudad deja de ser "habitable", se pierde "calidad de vida", los transportes públicos no dan abasto aun aumentando su cantidad y frecuencia, los desplazamientos para trabajar, estudiar o divertirse se transforman en horas interminables en medio de hordas malolientes, por el sudor y el cansancio; y hasta hay muchos que ni siquiera les alcanza el tiempo o el dinero para realizarlos y se tiran a dormir en cualquier umbral en el centro de la ciudad.

Y aquí es donde aparecen los complejos de torres, los shopping centers, los hoteles de lujo, los estadios monumentales, inmensos edificios de estacionamiento, aéreos o subterráneos y las autopistas para los traslados.

Cuando todas estas construcciones se implantan sobre una estructura urbana preexistente comienza una competencia irracional entre los servicios de la vieja ciudad y los requerimientos altamente sofisticados de la nueva y el espacio físico se acaba, las soluciones son cada vez más costosas y las ciudades se convierten en una masa antieconómica de metal y cemento.

Desde hace más de 30 años los expertos de Organizaciones Internacionales, del Banco Mundial, Naciones Unidad, etc., vienen diciendo que las ciudades que sobrepasan los 10 millones de habitantes no son sustentables, que son una enorme carga económica para su región, país y hasta el mundo.

Cuando en los '70 se predecía que la ciudad de México llegaría a tener en el año 2000, 25 millones de habitantes el Banco Mundial publicó un documental demostrando la enorme carga socio económica que eso significaría para el mundo, más allá del deterioro de la calidad de vida de sus habitantes. Y la ciudad de México pasó los 25 millones de habitantes y hace poco tiempo, con orgullo se construyó en ella una de las torres más altas del mundo.

Chile por ejemplo, hace poco más de un año sufrió un terrible terremoto, pero parece que no se hubieran dado cuenta, ahora mismo se está construyendo una torre de más de 300 metros de altura.

Se ha hablado mucho sobre este proceso deshumanizador del crecimiento especulativo urbano, en donde las edificaciones no están orientadas para el uso los futuros habitantes sino tan solo a la venta o alquiler por entidades intermediarias que buscan solo el provecho económico.

Espacialmente crean un paisaje urbano, estandarizado, una ciudad se parece a otra y ésta a la otra, perdiendo absolutamente su identidad, del concepto del no-espacio se evolucionó al concepto de no-ciudad.

Como hacían los antiguos conquistadores de América, la nueva ciudad se erige sobre los edificios demolidos de la vieja, de la que de a poco no va quedando ni rastro.

A ese capital especulativo no le interesa ni los habitantes, ni la salud, ni la ecología ni las más mínimas de las necesidades humanas y cuanto más corruptas sean sus estructuras sociales, más rápidamente se desarrolla arrasando con la vida ciudadana.

Crean formas atractivas de mercado, conjuntos habitacionales con lo que los desarrolladores llaman "ammenities", que implican una serie de servicios comunes, que van desde lavaderos, y seguridad, hasta piletas de natación, gimnasio y canchas de tenis u otro juego que ocupe menos espacio.

Estos conjuntos de vastas torres no contemplan otras normas que las del mercado y necesitan para su buen funcionamiento, centros comerciales y de entretenimiento, oficinas y servicios administrativos y financieros, buenos colegios privados, establecimientos privados de salud, proximidad a otros centros y accesibilidad.

La infraestructura en las ciudades está dimensionada de acuerdo a su población  pero si no se hacen obras nuevas y esta infraestructura no se actualiza, mientras la especulación inmobiliaria crece, queda a través del tiempo, siendo deficiente.

Las obras que se realizan no son "preventivas", sino solo "para corregir los nuevos problemas que van surgiendo". En la medida en que no se planifique, no se pueden realizar obras preventivas, ni tomar medidas anticipadas. 

El manejo de la ciudad y el territorio impone, la coordinación de equipos técnicos altamente profesionales, entrenados especialmente en la resolución de sistemas de conflictos complejos.     
Desde hace años los funcionarios a cargo de las decisiones territoriales han mostrado su actitud primitiva, irresponsable y una incapacidad coherente y sostenida. Por tanto nuestra actualidad es la suma de la ignorancia y la soberbia política corporativa.       

La falta de Planificación es una decisión política que privilegia la avaricia, la ambición y la corrupción de la industria de la especulación inmobiliaria por encima del bien común.

Por estos motivos, debemos tener presente que en la ciudad del siglo XXI no debemos depender tan solo de nuestros gobernantes, sino que debemos estructurar redes civiles que en casos de catástrofe ayuden con una organización eficiente y una actitud solidaria.

Por cuanto debemos tomar conciencia de sociedad, de que ciudadanía no es solo sentarse y ver cómo nos gobiernan, sino que es solidarizarnos con nuestros vecinos y todos juntos salir adelante.

Ya no es solo cuestión de estudios, expertos o títulos obtenidos, sino que nos debemos unos a otros como hermanos, sin distinciones y sin discriminación, solo así superaremos los problemas y lograremos la inclusión social.

(*) Graciela Mariani es urbanista. Es además fundadora y directora de la Red de Urbanismo en Latinoamérica, Nuestras Ciudades y miembro de la Comisión de Cambio Climático, Ambiente y Desarrollo Sustentable del Consejo Consultivo de la Sociedad Civil de la Cancillería Argentina. También integra el HIC - Habitat International Coalition, Coalición Internacional para el Hábitat. 

Fuentes: http://www.minutouno.com/notas/283150-la-falta-planificacion-es-una-decision-politica 

Le Corbusier en América Latina


Los arquitectos y su condición de clase

 En la imagen aparece una vivienda diseñada por Le Corbusier transformada por la necesidad
Este texto reflexivo acerca de los arquitectos y su condición de "clase media" en sentido weberiano (o clase pequeño burguesa en sentido marxista) apunta un par de incoherencias sobre la praxis de la arquitectura en nuestras ciudades. El ego alimentado por la cultura aprehendida en la escuela de arquitectura, hace de los arquitectos seres ansiosos de la inmortalidad a través de la necesidad y los recursos del otro. Tan particular y EGOista obsesión puede las más de las veces, y ahí está la metropolis como prueba material, derivar en la depresión existencial por no ser lo que es un fulanocorbusier o un mengano-toyoito.



Sobre el arquitecto de Clase Media 
(Elaborado por Marco Monge)

He oído muchas historias de amigos arquitectos que intentaban en vano convencer a un cliente para diseñar su casa como los iconos de las revistas, blancas, minimalistas, con cinta infinita, al puro estilo de los arquitectos estrellas y con rezagos de Modernidad.


Pero estos se frustraban por que el cliente quería lo convencional: sacarle el máximo partido al lote y volar un metro más desde el segundo nivel. Avergonzados, los arquitectos terminaban por no aceptar que eran ellos los creadores de dicha arquitectura tan “común y silvestre” como hecha por cualquier maestro de obra.


Esto me ha llevado a pensar por qué y para quien trabajamos. El ego del arquitecto, siempre quiere pretender ser la estrella, ser una marca, que implanta su propio criterio e impone al cliente una arquitectura particular y por ende una determinada forma de vivir, aun no entendemos que nosotros estamos para servir, ¿para mejorar la calidad de vida? Sí, pero nunca privando al cliente de sus costumbres.


La vergüenza de hacer esta arquitectura tan “de medio nivel” lleva a alejarnos de este grupo de la sociedad (el más numeroso por cierto) y enfocarnos en diseñar las casas de playa para los clientes ricos más acorde con nuestros principios y “nivel” socio-cultural.


Esta desconexión deja un enorme abanico de clientes que al estar desamparados por los profesionales realizan sus propios procesos de construcción, dando como resultado arquitecturas improvisadas y permitiendo que otros (maestros de obra, dibujantes y más) sean los encargados de hacer arquitectura y por ende Ciudad, relegando el dominio del arquitecto a únicas casas de playa.


Esta decadencia es responsabilidad exclusiva del arquitecto que aun pretende ser elitista, cuando los tiempos no lo ameritan.


Nunca entenderé por que intentamos limitarnos a un pequeño grupo de clientes con dos o tres proyectos que no hacen ciudad, en lugar de trabajar con el resto de la sociedad.


Pero para que no nos ocurra como a los arquitectos que intentaron convencer a sus clientes sin éxito, es necesario primero entender al cliente por medio de su propia arquitectura, la autoconstruida, la vernácula, la común. Es necesario entender que en esa arquitectura también existe mucha riqueza formal, funcional y conceptual que no deriva de teorías filosóficas ni académicas sino de la necesidad y las formas del habitar.

Fuente: http://marcomonge.blogspot.mx/2013/04/sobre-el-arquitecto-de-la-clase-media.html

miércoles, 14 de agosto de 2013

Semestre II: Procesos de diseño occidentales


 Problema

¿Cuál el proceso de diseño de la arquitectura moderna?


Objeto de estudio

Proceso de diseño de la arquitectura moderna

Objetivos

1.     Identificar los principios teóricos que sustentan la creación y difusión de la arquitectura moderna en el mundo occidental
2.     Analizar los principios y componentes teórico-prácticos del proceso de diseño moderno
3.     Analizar la influencia del proceso de diseño moderno en Cochabamba

Metodología

En el presente semestre se analizará la influencia del proceso de diseño arquitectónico moderno en Cochabamba. Para ello, el desarrollo del curso se organizará en 2 unidades: i) bases y principios teóricos del proceso de diseño arquitectónico moderno occidental; y ii) análisis de la influencia del proceso de diseño en Cochabamba contemporánea.

Unidad 1: principios teóricos del proceso de diseño arquitectónico moderno

Actividad: Analizar la arquitectura moderna y su proceso de diseño a través del visionado de películas clásicas que más allá de la trama ejercitan reflexiones y modelaciones sobre la sociedad moderna occidental y sus formas de habitar.

El análisis tiene como guía las siguientes preguntas:

  1. ¿Cuáles las características del sistema social y del sistema arquitectónico de la misma plasmados en la película?
  2. ¿Qué sistema de necesidades son resueltas por la arquitectura?
  3. ¿Qué premisas condicionan la articulación de respuestas: funcionales, formales, tecnológicas, ambientales, simbólico-expresivas, de contexto del sistema arquitectónico a la demanda social?
  4. ¿Quién y cómo se diseñan y construyen los sistemas arquitectónicos?
  5. ¿Cómo se comunica el proyecto?
  6. ¿Cómo se evalúa el uso del sistema arquitectónico?

Varios de estos elementos no aparecen de manera explícita, en tal sentido hay que ejercitar la interpretación.

Los links para las películas:

"Metropolis" de Fritz Lang de 1927

"1984"de Michael Radford


“Guerrero del camino” de George Miller 1981


Minority Report” de Steven Spielberg de 2002


“Blade Runner” de Ridley Scott de 1982


“Tiempos modernos” de Charles Chaplin de 1936


 Las actividades a desarrollar para cumplir con el trabajo se enumeran de la siguiente manera:

1. Preparar un diseño de investigación

2. Desarrollar la investigación: informes parciales

3. Redactar informe final

Evaluación

La evaluación se realiza cada clase y de acuerdo al cronograma establecido en el diseño de investigación.

Tiempo establecido para el desarrollo del trabajo es de 1 mes a partir del 9 de agosto.

viernes, 19 de julio de 2013

Las 10 ciudades más contaminadas del planeta 2013

 Por


Linfen, China. La ciudad más contaminada de planeta.

Hace unos días, el Instituto Blacksmith (una ONG ambientalista), lanzó su segunda lista anual con los 10 lugares más contaminados del mundo, estimando que más de 12 millones de personas viven actualmente en ciudades que día a día amenazan a miles de sus habitantes, o como Chernobil, en Ucrania, que tuvo que ser clausurada en un radio de 30 kilómetros por su radiación nuclear.

Una de ellas es Sukinda -la tercera en este ranking- donde hay 2,6 millones de personas potencialmente expuestas a metales pesados ​​tóxicos. El agua potable está contaminada con aguas residuales no tratadas y barro con mercurio. Los habitantes de Sukinda tienen probabilidades de desarrollar cáncer de hasta un 50% más que sus vecinos de Azerbaiyán, y sus posibilidades de morir a causa de esto, son más altas aún.

Como Sukinda, hay muchos otros. La gravedad es tanto mayor si consideramos un estudio reciente de la Organización Mundial de la Salud (OMS), en el que comprueba que los factores medioambientales, como el agua o aire contaminados, conforman el 20% de las causas de muerte en el mundo.

Las primeras cuatro ciudades de la lista están en Asia, y son seguidas por La Oroya en Perú (la única de Latinoamérica), y otras en Rusia, Ucrania, Azerbaiyán y Zambia (la única de Africa).

La lista con los detalles de cada lugar, a continuación.


1. Linfen, China

Vía: eleconomista.es

A orillas del río Fen, en la provincia de Shanxi, la explotación de la industria del carbón, la minería legal e ilegal y las emisiones de los automóviles, han convertido a Linfen -varios años seguidos- en la ciudad más contaminada del mundo. Su aire está lleno de carbón quemado, pero no es el único problema. La pobreza y el incumplimiento de factores ambientales generan algunas enfermedades como el asma o el cáncer de pulmón, los que afectan y amenazan la salud de cerca de 3 millones de habitantes.

2. Tianjin, China

Vía: theverge.com

La explicación para que esta ciudad esté en el segundo puesto de la lista, es que más de la mitad de a producción de plomo de China se produce en Tianjin. Durante años las industrias de éste y otros metales pesados han contaminado el aire, los ríos y el suelo agrícola de esta ciudad al noreste del país. Estadísticas señalan que 140 mil habitantes están expuestos a a enfermedades que afectan el sistema nervioso, entre otras. Este video del Globe and Mail da cuenta de la gravedad de la polución.

3. Sukinda, India





Vía: environment911.org







El cromo es altamente cancerígeno y más del 60% del agua potable en Sukinda está contaminada por este metal pesado. De hecho, Sukinda tiene una de las mayores minas de cromo a cielo abierto del mundo; así, agua, aire y suelos tienen niveles récords de contaminación a nivel mundial. Asma, hemorragia gastrointestinal, infertilidad, tuberculosis e incluso defectos de nacimiento son algunas de las enfermedades a las que está expuesta una población de más de 2 millones de habitantes.

4. Vapi, India

© Vía Greenbuzzz.net.

En el extremo sur de una cadena de industrias que están lejos de respertar la normativa está Vapi; la ciudad víctima de los desechos químicos, metales pesados ​​y pesticidas. La falta de agua de la zona es una de las trampas más graves, ya que muchas personas se ven obligadas a subsustir con las aguas contaminadas de la ciudad, por lo que son comunes enfermedades como carcinoma, cáncer de garganta y los defectos de nacimiento. El agua subterránea de Vapi sobrepasa 96 veces los niveles permitidos, lo que ha llevado a que hayan metales pesados presentes también en productos de la tierra.

5. La Oroya, Perú

Vía Flickr. © Matthew Burpee

La Oroya es la única ciudad latinoamericana en el ranking, pero se ha ganado el lugar con índices abrumantes: desde 1922, el 99% de los niños que habitan en el área han presentado plomo en su sangre. Además, metales pesados como el zinc, el cobre, el azufre y el plomo, presentes en el aire, afectan permanentemente a sus 35.000 habitantes. La fundición ubicada en La Oroya es la causante de enfermedades como pérdida de memoria, problemas de crecimiento y mal aprendizaje, y aunque se han tomado ciertas medidas para disminuir la contaminación, varios estudios afirman que el plomo permanecerá en esta ciudad durante siglos.

6. Dzerzhinsk, Rusia

Vía: noorimages.com

Durante la Guerra Fría, Dzerzhinsk era el centro de fabricación de armas químicas y, actualmente, sigue siendo el principal centro de fabricación de productos químicos en Rusia. Por esto entró al Libro de Records de Guinness como la más contaminada del planeta en términos de contaminación química, y es que en varios puntos hay aguas que tienen 17 millones de veces por encima de los niveles permitidos. ¿Las consecuencias? Las expectativas de vida de hombres y mujeres se han reducido a 42 y 47 años, respectivamente.

7. Norilsk, Rusia

Vía: nosinmochila.com

Esta ciudad rusa es una de los mayores productores de níquel y paladio en el mundo, además de que también extrae cobre, cobalto, platino, y carbón. Fue fundada en 1935 para ser un campamento de trabajos forzados en Siberia, pero luego se convirtió en una ciudad donde se emplazan las fundiciones de níquel; responsable directas de problemas como la alta polución y la lluvia ácida que la ha afectado. Aquí, la mortalidad por enfermedades respiratorias es mucho más alta que en el resto de Rusia.

8. Chernobil, Ucrania

© Timm Suess.

Chernobil es mundialmente famoso por el desastre que en 1986 causó la planta nuclear al liberar una radiación que sobrepasó 100 veces el límite permitido en el aire. Luego de esto, alrededor de cinco mil sufrieron cáncer de tiroides. Hasta el día de hoy, las enfermedades respiratorias y las enfermedades del oído amenazan a todos quienes viven en la zona de lluvia. La zona de 30 kilómetros alrededor de la planta sigue siendo inhabitable y es probable que siga así durante varios miles de años.

9. Sumgayit, Azerbaiyán

Sumgayit es uno de los centros petroquímicos más grandes del mundo. Como una importante industria para la Unión Soviética, hace algunas décadas esta ciudad llegó a tener más de 40 fábricas de productos químicos agrícolas e industriales. A pesar de que la mayoría de estas fábricas ya no están activas, los niveles de contaminación siguen siendo altos debido a la falta de controles y medidas adecuadas para reducir las emisiones tóxicas.

10. Kabwe, Zambia
Vía: neonan.com

Desde que Zambia era una colonia inglesa, hasta hace poco tiempo, que en los alrededores de Kabwe funcionaron varios yacimientos de plomo. En esta ciudad -la única africana en la lista- hay una gran ausencia de medidas para contrarrestar la contaminación que dejaron varias décadas de una industria minera poco regulada.

Aunque las fundiciones y minas ya no están en funcionamiento, los niveles de contaminación del agua y el suelo con polvo de plomo aún son suficientemente altos como para causar la muerte a alguno de los 255 mil habitantes de Kabwe.

Es la única ciudad africana en la lista. En sus alrededores hay minas y fundiciones que estuvieron en funcionamiento desde que el país era una colonia inglesa hasta no hace mucho tiempo atrás. Pese a eso, la contaminación sigue causando estragos en la población conformada por cerca a 255.000 habitantes. Los metales pesados, que contaminan el aire, el agua, el suelo e incluso los organismos vivos, causan  graves daños a su gente.

Fuente: Plataforma Urbana

sábado, 4 de mayo de 2013

Eduardo Galeano - Memoria Del Fuego

"En el altiplano andino, mama es la Virgen y mama son la tierra y el tiempo.
Se enoja la tierra, la madre tierra, la Pachamama, si alguien bebe sin convidarla.
Cuando ella tiene mucha sed, rompe la vasija y la derrama.
A ella se le ofrece la placenta del recién nacido, enterrándola entre las flores, para que viva el niño; y para que viva el amor, los amantes entierran cabellos anudados.
La Diosa tierra recoge en sus brazos a los cansados y a los rotos, que de ella han brotado, y se abre para darles refugio al fin del viaje.
Desde abajo de la tierra, los muertos florecen".



Dibujo 311. En homenaje a Santa María de Peña de Francia, Nuestra Señora de Copacabana y Nuestra Señora del Rosario, Guaman Poma presenta a la Virgen María con el Niño Jesús, mientras San Pedro se arrodilla a rezar delante de ella.

Fuente imagen; http://www.kb.dk/permalink/2006/poma/841/es/image/?open=&imagesize=XL

viernes, 26 de abril de 2013

Cambiar el patrón de consumo


Foto: dbking / www.everystockphoto.com

El 99% de las conferencias internacionales adormecen el cerebro. Acabo de regresar de ese 1% que despierta y motiva. La conferencia de seguimiento a Rio+20 y la futura agenda de desarrollo post 2015 evitó lo “diplomáticamente correcto” en la ciudad de Bogotá –y planteó que el problema central de América Latina y el Caribe no son los indicadores, ni el fin de los ODMs, ni siquiera el bajón de la Asistencia Oficial para el Desarrollo, sino el patrón de consumo y producción, insostenibles para ésta y futuras generaciones.  El documento de discusión, producido por el sistema de Naciones Unidas, llama a un cambio estructural si la región quiere reducir pobreza, la desigualdad y vivir para contarla el año 2100.
Para una década en la que el vertiginoso aumento del consumo fue parte de la solución –67 millones de latinoamericanos salieron de la pobreza a partir de un alto ritmo de crecimiento liderado por precios de materias primas—la idea de que el consumo sea a la vez parte del problema es, por decirlo de alguna manera, “controversial”.  Y, sin embargo, tiene mucho de sentido común.
El planeta no da para tener tres refrigeradores por persona, ni gastar 1.200 litros de agua por un kilo de duraznos. El concepto de límites planetarios, acuñado por el Instituto de Resiliencia de Estocolmo, describe los límites biofísicos del planeta en términos que son útiles para la política pública e inteligibles para la opinión pública. Entre dióxido de carbono, acidificación de los océanos, uso de tierra y otras seis dimensiones se juega el límite de lo posible. Si todos los habitantes del mundo  tuvieran el patrón de consumo de EEUU, necesitaríamos 7 planetas. Si todos los europeos  se proclamaran vegetarianos, la contaminación de nitrógeno caería en un 70%.

Gráfico: Límites planetarios

Fuente: J. Lokrantz/Azote - Stockholm Resilience Center

La pregunta clave es cómo traducir esta preocupación global de largo plazo a un programa de desarrollo de carne y hueso. La agenda estratégica del cambio de patrón de consumo y producción emergió con fuerza en la Conferencia de Rio+20, pero corre el peligro de disiparse si no encuentra un ancla en la política pública y la opinión pública masiva. El elefante que se pasea por la tienda de cristalería es por supuesto el precio de las emisiones de carbono. No hablamos acá del mercado de bonos de carbono, ni los mecanismos de mercado para la reducción de la deforestación, sino del precio por tonelada, que es simplemente la métrica que hace posible valorizar la contaminación de los ríos y transformar el contenido energético del crecimiento económico.

Hoy por hoy, las emisiones de carbono no tienen un precio global. Una manera de fijarla es aplicar un impuesto al carbono. De hecho, muchos países ya la aplican. En nuestra región, Costa Rica aplica un impuesto al carbono equivalente al 3.5% que financia en parte el mantenimiento de sus parques naturales.  Un estudio del Banco Mundial calcula que un impuesto al carbono de 22 centavos que estabilice el precio del carbono en 25 dólares por tonelada de emisiones, recaudaría 1 trillón de dólares en los EEUU.

Pongamos esto en contexto. El mundo en desarrollo hoy asigna 523 billones de dólares en subvencionar el consumo de hidrocarburos. Aparte del efecto desigualador –ya que el efecto neto es regresivo— los subsidios al consumo alientan una espiral de mayor dependencia sobre los hidrocarburos. Con precios altos de petróleo, no existen incentivos para generar tecnologías alternativas de energía. Para países productores, la clave está en traducir la bonanza actual en un proceso de diversificación económica gradual. No será sostenible continuar con los subsidios ni basar el desarrollo futuro en una base material tan endeble.

Solo con precios relativos distintos –donde se reducen las emisiones de carbono de manera absoluta—se podrá alinear el patrón de desarrollo con los límites planetarios biofísicos. Todo esto suena a ciencia ficción, pero llegará el día en que aspiremos a un menor ritmo de consumo –más parecido al de nuestros abuelos. Miraremos este periodo como un punto de inflexión para la humanidad.

Una participante de la conferencia de Bogotá mencionaba que la transformación del consumismo latinoamericano no es una quimera –la herencia de los pueblos puede ser aún la base para un nuevo patrón mas equilibrado de vida. La clave está en analizar lo que ganamos y perdemos con transparencia. Es poco probable que podamos “tenerlo todo”.  El cambio estructural proclamado en el documento de Bogotá, propone, hoy por hoy, un giro verde para el patrón de consumo y producción latinoamericano. Bienvenido.

Fuente: http://www.revistahumanum.org/blog/cambiar-el-patron-de-consumo/